Há uma tentação grande em concluir que os jornalistas e intelectuais são burros, ou sem-noção, em relação às graduações ideológicas.
Mas tudo é narrativa minuciosamente concluída.
A maioria deles é de Esquerda, boa parte comunista-revolucionário, o que os enquadraria sob o rótulo de EXTREMA-ESQUERDA.
Mas veja, nós nunca ouvimos esse termo “extrema-esquerda” na mídia e na imprensa. Nunca. Nem mesmo quando se referem a personalidades declaradamente comunistas, como Fidel Castro ou Stalin.
No entanto, basta referirem-se a qualquer personalidade de direita, que esta prontamente é qualificada como a aterrorizante extrema-direita.
Qualquer ideia da qual não gostem, é de extrema-direita.
Enquanto o comunista mais radical é meramente um bom sujeito “meio” de esquerda.
Pouco importa se defenda regimes que já mataram milhões de pessoas.